O Arari é um peixinho nativo da Amazônia que normalmente nada em águas rasas, próximo à margem dos rios. Costumamos vê-lo nadando na superfície, nas paradas para o almoço, momento em que ele se aproxima para desfrutar de restos de alimentos.
É comum assistirmos grandes ataques do tucunaré a este pequenino, pois ele é uma iguaria para esse exemplar. O embaixador da pesca vai buscá-lo em áreas com 10 cm de água.
Sempre reproduzimos as iscas (Streamers), imitando peixinhos forrageiros para pescar o tucunaré. E o Arari constantemente é lembrado quando fazemos as iscas brancas.
Recentemente o pescador Fernando Pessoa mostrou-me uma versão bem interessante, feita pelo Enrico Puglisi para promover suas Fibras Sintéticas. O conceito que mais atraiu minha atenção foi a forma de construir o prolongamento da cauda.
Até então, os Atadores que conheço, também me incluo, desconheciam a técnica de prender o rabo na mesma fibra utilizada para atar a isca. Os nossos prolongamentos sempre incluíam um pedaço de nylon.
Lembre-se, a isca parecida com a comida do peixe não significa 100% de sucesso, mas sim a habilidade do pescador em trabalhar a isca. O pescador com moscas tem a função de um diretor de cena: dar vida ao personagem.
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